sexta-feira, 29 de maio de 2009

Alberto Caeiro (“O Mestre”)
*Características temáticas:
*Objectivismo;*
*Sensacionismo;
*Antimetafísico (recusa do conhecimento das coisas);
*Panteísmo naturalista (adoração pela natureza).


*Características estilísticas:
*Verso livre, métrica irregular;
*Pobreza lexical ( linguagem simples, familiar);
*Adjectivação objectiva;
*Pontuação lógica;
*Predomínio do presente do indicativo;
*Frases simples;
*Predomínio da coordenação;
*Comparações simples e raras metáforas.
Ricardo Reis

Características temáticas:
* Epicurismo - procura do viver do prazer;
* Estoicismo - crença de que o Homem é insensível a todos os males físicos e morais;
* Horacionismo - seguidor literário de Horácio;
* Paganismo - crença em vários deuses;
* Neoclacissismo - devido à educação clássica e estudos sobre Roma e grécia antigas;




Características estilísticas:
* Submissão da expressão ao conteúdo: a uma ideia perfeita corresponde uma expressão perfeita;
* Forma métrica: ode;
* Estrofes regulares em verso decassílabo alternadas ou não com hexassílabo;
* Verso branco;
* Recurso frequente à assonância, à rima interior e à aliteração;
* Predomínio da subordinação;
* Uso frequente do hipérbato;
* Uso frequente do gerúndio e do imperativo;
* Uso de latinismos ( atro, ínfero, insciente,...);
* Metáforas, ufemismos, comparações;
* Estilo construído com muito rigor e muito denso;

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Alberto Caeiro


“Nascido em 16 de Abril de 1889 e mestre de todos os heterônimos”, Alberto Caeiro é o poeta que foge para o campo, tentando viver na mais absoluta depuração, como as flores, os regatos, os prados, etc., os quais obviamente são incapazes de refletir e questionar o mundo. Portanto, são felizes em sua própria inconsciência. Caeiro admira a Natureza e busca atingir a mesma impassibilidade dos elementos naturais. Para este heterônimo o mundo não encerra mistérios: Deus, metafísica, “sentido último das coisas”, nada disso importa, as coisas são apenas as coisas. E é esta realidade pura, sem símbolos de qualquer espécie, que constitui o alvo de sua criação poética desse incrível autor."
(Heterônimo de Fernando Pessoa)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver,acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
(Fernando Pessoa, em "O Eu Profundo")

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dizem?
Dizem? Esquecem. Não dizem ? Disseram. Fazem? Fatal. Não fazem? Igual. Por quê Esperar ? Tudo é Sonhar.
Fernando Pessoa


Basta Pensar em Sentir

Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Fernando Pessoa

A morte chega cedo

A morte chega cedo, Pois breve é toda vida O instante é o arremedo De uma coisa perdida. O amor foi começado, O ideal não acabou, E quem tenha alcançado Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte Risca por não estar certo No caderno da sorte Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa

domingo, 24 de maio de 2009

Frase de Fernando Pessoa:

- Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão...

sábado, 23 de maio de 2009


Uma visão breve sobre a vida e a obra do maior poeta da língua portuguesa:

- 1888: Nasce
Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em Lisboa.

- 1893: Perde o pai.

- 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul.

- 1904: Recebe o Prêmio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança.

- 1905: Regressa sozinho a Lisboa.

- 1912: Estréia na Revista Águia.

- 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu.

- 1918/1921: Publicação dos
English Poems.

- 1925: Morre a mãe do poeta.

- 1934: Publica
Mensagem.

- 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.


Versos extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, pág. 155. Organização, Introdução e Notas, de Maria Aliete Galhoz.