Alberto Caeiro (“O Mestre”)
*Características temáticas:
*Objectivismo;*
*Sensacionismo;
*Antimetafísico (recusa do conhecimento das coisas);
*Panteísmo naturalista (adoração pela natureza).
*Características estilísticas:
*Verso livre, métrica irregular;
*Pobreza lexical ( linguagem simples, familiar);
*Adjectivação objectiva;
*Pontuação lógica;
*Predomínio do presente do indicativo;
*Frases simples;
*Predomínio da coordenação;
*Comparações simples e raras metáforas.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Ricardo Reis
Características temáticas:
* Epicurismo - procura do viver do prazer;
* Estoicismo - crença de que o Homem é insensível a todos os males físicos e morais;
* Horacionismo - seguidor literário de Horácio;
* Paganismo - crença em vários deuses;
* Neoclacissismo - devido à educação clássica e estudos sobre Roma e grécia antigas;
Características estilísticas:
* Submissão da expressão ao conteúdo: a uma ideia perfeita corresponde uma expressão perfeita;
* Forma métrica: ode;
* Estrofes regulares em verso decassílabo alternadas ou não com hexassílabo;
* Verso branco;
* Recurso frequente à assonância, à rima interior e à aliteração;
* Predomínio da subordinação;
* Uso frequente do hipérbato;
* Uso frequente do gerúndio e do imperativo;
* Uso de latinismos ( atro, ínfero, insciente,...);
* Metáforas, ufemismos, comparações;
* Estilo construído com muito rigor e muito denso;
Características temáticas:
* Epicurismo - procura do viver do prazer;
* Estoicismo - crença de que o Homem é insensível a todos os males físicos e morais;
* Horacionismo - seguidor literário de Horácio;
* Paganismo - crença em vários deuses;
* Neoclacissismo - devido à educação clássica e estudos sobre Roma e grécia antigas;
Características estilísticas:
* Submissão da expressão ao conteúdo: a uma ideia perfeita corresponde uma expressão perfeita;
* Forma métrica: ode;
* Estrofes regulares em verso decassílabo alternadas ou não com hexassílabo;
* Verso branco;
* Recurso frequente à assonância, à rima interior e à aliteração;
* Predomínio da subordinação;
* Uso frequente do hipérbato;
* Uso frequente do gerúndio e do imperativo;
* Uso de latinismos ( atro, ínfero, insciente,...);
* Metáforas, ufemismos, comparações;
* Estilo construído com muito rigor e muito denso;
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Alberto Caeiro
“Nascido em 16 de Abril de 1889 e mestre de todos os heterônimos”, Alberto Caeiro é o poeta que foge para o campo, tentando viver na mais absoluta depuração, como as flores, os regatos, os prados, etc., os quais obviamente são incapazes de refletir e questionar o mundo. Portanto, são felizes em sua própria inconsciência. Caeiro admira a Natureza e busca atingir a mesma impassibilidade dos elementos naturais. Para este heterônimo o mundo não encerra mistérios: Deus, metafísica, “sentido último das coisas”, nada disso importa, as coisas são apenas as coisas. E é esta realidade pura, sem símbolos de qualquer espécie, que constitui o alvo de sua criação poética desse incrível autor."
(Heterônimo de Fernando Pessoa)
“Nascido em 16 de Abril de 1889 e mestre de todos os heterônimos”, Alberto Caeiro é o poeta que foge para o campo, tentando viver na mais absoluta depuração, como as flores, os regatos, os prados, etc., os quais obviamente são incapazes de refletir e questionar o mundo. Portanto, são felizes em sua própria inconsciência. Caeiro admira a Natureza e busca atingir a mesma impassibilidade dos elementos naturais. Para este heterônimo o mundo não encerra mistérios: Deus, metafísica, “sentido último das coisas”, nada disso importa, as coisas são apenas as coisas. E é esta realidade pura, sem símbolos de qualquer espécie, que constitui o alvo de sua criação poética desse incrível autor."
(Heterônimo de Fernando Pessoa)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Dizem?
Dizem? Esquecem. Não dizem ? Disseram. Fazem? Fatal. Não fazem? Igual. Por quê Esperar ? Tudo é Sonhar.
Fernando Pessoa
Basta Pensar em Sentir
Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Fernando Pessoa
A morte chega cedo
A morte chega cedo, Pois breve é toda vida O instante é o arremedo De uma coisa perdida. O amor foi começado, O ideal não acabou, E quem tenha alcançado Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte Risca por não estar certo No caderno da sorte Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa
Dizem? Esquecem. Não dizem ? Disseram. Fazem? Fatal. Não fazem? Igual. Por quê Esperar ? Tudo é Sonhar.
Fernando Pessoa
Basta Pensar em Sentir
Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Fernando Pessoa
A morte chega cedo
A morte chega cedo, Pois breve é toda vida O instante é o arremedo De uma coisa perdida. O amor foi começado, O ideal não acabou, E quem tenha alcançado Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte Risca por não estar certo No caderno da sorte Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Uma visão breve sobre a vida e a obra do maior poeta da língua portuguesa:
- 1888: Nasce Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em Lisboa.
- 1893: Perde o pai.
- 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul.
- 1904: Recebe o Prêmio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança.
- 1905: Regressa sozinho a Lisboa.
- 1912: Estréia na Revista Águia.
- 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu.
- 1918/1921: Publicação dos English Poems.
- 1925: Morre a mãe do poeta.
- 1934: Publica Mensagem.
- 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.
Versos extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, pág. 155. Organização, Introdução e Notas, de Maria Aliete Galhoz.
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